terça-feira, 8 de junho de 2010

Morreu o meu grande amigo Wilson Bueno

A Sociedade Lewis Carroll do Brasil informa com grande tristeza o falecimento do escritor Wilson Bueno na última segunda-feira, 31 de maio. Wilson foi um dos palestrantes no nosso primeiro evento de desaniversário no Centro Brasileiro Britânico dia 11 de maio, "Um dia, Alice 2010". Ele era um dos membros mais participativos, entusiasmados e divertidos da Sociedade Lewis Carroll do Brasil, além de ser uma das pessoas mais intensas, inventivas e amorosas que já conheci. Compartilhamos nosso pesar com todos os familiares, amigos e leitores desse brilhante e genial escritor.
Leia AQUI a palestra do escritor "O sentido do nonsense".
Nosso Jabberwocky alicinógeno, para sempre amado, monstro fabuloso, transcriador de linguagens e de bruxedos, querido amigo nunca te esquecerei!
Adriana Peliano
WILSON BUENO, um dos mais expressivos escritores brasileiros contemporâneos, é autor de inúmeros títulos, em várias vertentes e gêneros literários. Autor da novela Mar Paraguayo (editora Iluminuras, São Paulo), publicada na Argentina, Chile, México, Cuba, Estados Unidos, e objeto de teses e seminários num arco que vai da USP à Universidade do Cabo, passando por Berkeley e Sorbonne, é considerada, por sua inventiva construção ( portunhol e guarani) um clássico contemporâneo. Prodigioso fabulista, estrito senso, é igualmente notável e dona de extensa fortuna crítica, o que chama de sua “trilogia zoofílica” constituída por Manual de Zoofilia (Noa Noa), Jardim Zoológico (Iluminuras) e Cachorros do Céu (editora Planeta, finalista do Prêmio Portugal Telecom/2006). Ao lado de Augusto de Campos, Décio Pignatari e Josely Vianna Baptista é um dos únicos autores vivos da literatura brasileira a integrar a recém-lançada, nos Estados Unidos, The Oxford Book of Latin American Poetry ( Oxford Press University, 706 págs.) considerado pelo “New York Times” a mais importante antologia do gênero até hoje publicada em língua inglesa.
O blog WILSONGRANDEAMIGO foi criado em homenagem às nossas parcerias artísticas e literárias.

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“Sempre em busca de objetos curiosos, restos de brinquedos, cacos de mundos e rastros de histórias, Adriana Peliano costura desejos, monstros e contos de fadas. Suas colagens, metamofoses e assemblagens despertam inventários mágicos e múltiplos, onde a lógica do cotidiano é reinventada em novos sentidos e narrativas, criando jogos de linguagem e labirintos de sonhos. Tudo se transforma para contar novas histórias, abrindo portas para o maravilhoso.” “Always in search of curious objects, broken toys, bits of things and traces of stories, Adriana Peliano stitches together desires, monsters and fairy tales. Her collages and metamorphic assemblages are magical and multiple inventories, where logic is reinvented with new meanings and narratives, creating language games and dream labyrinths. Everything is transformed to tell new stories that dislocate our way of seeing, inviting the marvellous to visit our world.”

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